Quem não tem uma memória marcante envolvendo o rádio? Seja ouvindo as notícias pela manhã, acompanhando a transmissão de um jogo com narração emocionante ou encontrando, por acaso, aquela canção favorita ao girar o dial. O rádio continua presente na vida de milhões de pessoas, mantendo-se relevante mesmo com a evolução das mídias digitais.

O dia 13 de fevereiro foi escolhido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para celebrar o Dia Mundial do Rádio. A data coincide com a criação da Rádio ONU, em 1946, quando ocorreu a primeira transmissão simultânea para seis países. A iniciativa da UNESCO visa reconhecer o impacto social do rádio e seu papel fundamental no acesso à informação.

O rádio continua em alta:

No Brasil, o rádio segue como um meio de comunicação essencial, adaptando-se às novas tecnologias, mas mantendo sua relevância. De acordo com o estudo Inside Radio 2024, da Kantar IBOPE Media, o rádio, principal expoente do áudio, é ouvido por 79% da população. Os ouvintes dedicam, em média, 3 horas e 55 minutos diários a esse meio.

“A maior força do áudio reside na capacidade de engajar de maneira íntima e imersiva, por vezes com o apoio do vídeo, como ocorre em podcasts. De diferentes maneiras, o formato se faz presente na jornada das pessoas”, diz Adriana Favaro, vice-presidente comercial da Kantar IBOPE Media.

Os dados sobre o consumo de rádio foram obtidos a partir da análise de 13 praças brasileiras entre abril e junho de 2024, mostrando a força e relevância do meio como uma mídia essencial e integrada à rotina da população.