24/02/2025 | Por:
A engenheira de produção Letícia de Souza Patrus Pena, de 31 anos, está em coma em um hospital de Minas Gerais desde setembro de 2024, após um suposto erro médico cometido por uma amiga de infância.
De acordo com a queixa-crime apresentada pela família, a médica anestesista Natália Peixoto de Azevedo Kalil teria realizado duas aplicações caseiras do anestésico cloridrato de ropivacaína para aliviar dores na coluna da engenheira.
“Natália sabia que minha filha poderia ter uma parada cardiorrespiratória e até morrer, mas mesmo assim assumiu esse risco”, disse Flávia Bicalho de Sousa, mãe de Letícia, em entrevista ao Estado de Minas.
Letícia procurou a ajuda de Natália ao sentir dores na coluna após uma cirurgia de hérnia, e a amiga teria realizado um bloqueio anestésico com a substância, que é restrita a ambientes hospitalares.
O procedimento teria sido realizado na casa da médica, sem cuidados e estrutura adequada. Após a segunda aplicação, realizada em setembro, Letícia teve uma parada cardiorrespiratória, que resultou em graves lesões cerebrais devido à falta de oxigenação.
Segundo a denúncia investigada pelo Ministério Público (MPMG) e o Conselho Regional de Medicina (CRM-MG), a família acusa Natália de não acionar rapidamente o SAMU e transportar Letícia em um carro particular até o hospital.
Segundo Flávia, a médica também não prestou apoio financeiro ou emocional e se afastou desde o ocorrido. Além da queixa-crime, a família solicitou a cassação do registro profissional da médica no CRM-MG.
Fonte: Terra Brasil
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a Ribeira do Pombal/Bahia